Mulheres em Chamas
quinta-feira, outubro 30
 

olho uma vela no seu auge
sinto a luz tremer de espanto
um vaso translúcido grita a luz que encerra
devagar a cera torna-se frágil, macia e morna
a pequena luz pede mais tempo

mais dois segundos para dançar
brilhante a sua eterna luz

fecho os estores
sopro suavemente a luz que
se debate na minha vontade
e resiste um segundo mais

agora só o aroma
agora só a memória
agora só um sopro
de um fôlego só
 
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Uma mulher na corda da roupa sem rede, debitando sonhos, tretas e outras coisas sem interesse geral

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