Mulheres em Chamas
domingo, novembro 9
  O vagabundo que sempre será algo mais



El momento que más amo
(Escena final de Luces de la ciudad)


Boa noite vagabundo das estrelas

Hoje venho sozinha. Passei por aqui apenas pelo cheiro do chocolate.

E pelas fotografias de paixão
Na minha caixa de papelão havia o aroma a chocolate quente. Tirado de um filme de Chaplin em que eu era a rapariga das violetas e ele era o cavaleiro andante que me tirava da chuva.

A rapariga das violetas chorava de solidão. Ele era apenas um vagabundo com alma de poeta.

Apaixonámo-nos, sabe? Foi numa noite como esta, em que as estrelas eram apenas luzes brilhantes no céu e nos faziam sonhar com paixões eternas. Durou um segundo...

Agora cresci. Já leio jornais. Já vejo filmes a cores.

E já li coisas como estas, luminosas e loucas:

"No futuro o Universo será muito frio, muito calmo. O Universo continuará a expandir-se, continuarão a formar-se galáxias que, às tantas, vão começar a atrair-se umas às outras, por causa da atracção gravítica, e entrar em colapso.(...) No fim o que fica? Uma luz muito, muito ténue, muito escura e mais nada"
Pedro Gil Ferreira
Perderemos o brilho das estrelas. Entraremos num buraco negro.
Boa noite vagabundo. É sempre agradável pensar alto
 
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Uma mulher na corda da roupa sem rede, debitando sonhos, tretas e outras coisas sem interesse geral

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